Em mim passam os tempos incertos,
Voltam as ondas da maré cinzenta
…e o frio
Regressam lentamente os passos esquecidos
Dados tantas vezes por esse lado do mundo
…sem cor
Fecha-se a porta sem espreitar
Sem beber do meu sorriso
E do tanto que quis dar.
Foi o fogo efémero, fátuo, fugaz
Foi da palavra que fugiu veloz
Foi um círculo rachado em curva
Foi o choro que a minha alma turva
Seja o que for
Foi o que não será jamais
29 abril, 2008
05 abril, 2008
be, was, been
Quanto som, quanta gente
Multiplicam-se as imagens, as mensagens e o passado vira presente sem futuro
São ruas trilhadas que se cruzam num ponto, seguindo infinitos distintos
São as marcas na terra, os passos deixados numa duna que se apaga
São castelos de cartas voltadas sem face
Quanta gente sem som
Cheguei
Parti
Não perdi...
...não encontrei.
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