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Fogem-me as ideias como chamas etéreas fustigadas pelo vento... o meu? Apesar de tudo, continua a doer a tua simples existência...
Escreveste-me uma carta... uma simples, dactilografada, impessoal, carta deixando apenas um beijo... (pouco lembro já dos que trocámos). Despediste-te para um nunca mais e foste sem sequer olhar para trás...
Eu esperei por ti, na minha completa inocência desejei que não embarcasses nessa viagem sem retorno... mas foste, levando os meus sonhos contigo, mas deixando-me qui...
Vejo os raios da lua que já partilhei como um beijo...
A lua virou Sol e voltei a ver-me ao espelho. Tenho asas! Sou Monarca!
P.S.: Entre Borboletas e traças vai uma grande diferença. Umas são belas, coloridas, fortes, resplandecentes e iluminam tudo em redor. Já as outras, de tantas e tão cinzentas que são, acalentam um sentimento de piedade. Nunca confundir uma borboleta com todas as traças que se colam a uma lâmpada e se limitam a lá ficar.