29 abril, 2009

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os dias já foram bem mais fáceis. quando as manhãs se enchiam de luz pelo simples toque da pele e todo o ar entrava nos poros sem esforço. e o silêncio era sinal de paz e a ausência apenas uma circunstância.
as luas passaram e trouxeram vagas agitadas, ruídos incessantes e o vazio. surgiram as frases incompletas, as pausas sucessivas e as vozes!
surgiu o desalento e o desencanto...
foi mais um pássaro a roubar das sementes plantadas.
foi mais um compasso que ameaça encerrar-se em suspenso.

e mais uma vez persiste o sonho ténue da plenitude.