18 dezembro, 2008

a primeira prenda...

rebocaram-me o carro... foi a prenda de natal da Polícia Municipal... que queridos...
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21 novembro, 2008

para o fim de semana

always look on the bright side

06 novembro, 2008

sou de luas


e hoje estou em quarto minguante...

29 outubro, 2008

olá...

"Olá", disseste com um sorriso do tamanho do sol. Estavas a chegar de uma longa viagem que te trouxe até mim, até ao meu mundo de cartas sobrepostas num castelo em desiquilíbrio.

Vieste sem avisar, sem que eu percebesse que, de mansinho, abrias as dunas e pintavas o céu de mil aguarelas.

Soube-te o beijo, o corpo e a alma. Sei-te de cor pelas palmas das minhas mão. Sei e sinto que te trago pelo peito cheio do ar que foste insuflando em mim.

Quantas vezes te sorri em tempos idos, quantos passos caminhados em desalinho, quantas luas e sóis se passaram no desconhecimento desse verbo perfeito que agora saboreio a cada momento.

"Olá", disseste com um brilho nos olhos. Vinhas da terra do nunca, do mar da palha, do norte de um meridiano já esquecido. Convidaste-me a entrar, a sentar num dos bancos do teu jardim e a ouvir como soavam as cigarras em tardes quentes e o barulho das estrelas pela madrugada.

Roubaste-me um beijo, dei-te o sabor e a luz...

20 outubro, 2008

prémio

Um grande 'obrigada' à Cristina pelo ´«Prémio Dardos» que me atribuiu.

O Prémio Dardos reconhece o valor de cada blogger ao transmitir valores culturais, éticos, literários ou pessoais e que de alguma forma demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto naquilo que escrevem. Por outro lado, esta é também uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.




Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve seguir algumas regras:
1 - Exibir a imagem;
2 - Linkar o blog pelo qual recebeu o prémio;
3 - Escolher quinze outros blogs aos quais entregar o Prémio Dardos.


Eu cá entrego o prémio aos seguintes contemplados:
Ao break silence, ao levis, ao filinto, ao taberneiro, ao gil, à joana, à troiana, à mente despenteada, ao pall mall e à excessive.




07 outubro, 2008

pelos caminhos de ti

Procuro aproveitar ao máximo pouco tempo que tenho entre trabalho, casa e casa, trabalho. Gosto especialmente de me abstrair do meu quotidiano e tirar umas "férias" da civilização.

Este fim-de-semana passeei-me pelo Douro e apaixonei-me pela vinha, pelo rio, pelos gostos e sabores de uva madura e doces de amora silvestre.
Pelas curvas do Marão e pelo fumo da locomotiva a vapor do Tua, pelas terras de xisto e pelo porto maduro, por cada raio de sol reflectido pela tua boca e por todos os bagos que colhemos entre risos e gargalhadas.

Foi no brilho das folhas que se estendiam pelos nossos caminhoss que também me apaixonei por ti...


NOTA: Antes que se gere aí uma telenovela, ninguém aqui vai casar! a história do anel era uma simples piada :D

13 setembro, 2008

eu também tenho...

...uma carinha laroca em bd :D



depois de ver a da cristina também quis uma :D

para brincar aqui

ps: drt pnl

ps2: catinhas, tava mal o mail. tenta agora. ja corrigi :D

29 julho, 2008

a melhor de sempre

O indivíduo que baleou os vizinhos por acreditar que um deles, pelo facto de ser homossexual, estaria a sodomizar o seu gato foi hoje condenado, no Tribunal São João Novo, Porto, a cinco anos e seis meses de prisão efectiva.

(Lusa)

José Maria Correia, 53 anos, empregado de mesa há 32, foi condenado pelos crimes de homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida.
O tribunal deu como provado que, em 27 de Outubro de 2007, José Correia pediu a Anabela Cruz Silva (atingida pelos disparos), que se encontrava no pátio das habitações, que a ajudasse a resgatar o seu gato que havia fugido para um terreno contíguo.
Na impossibilidade de Anabela Silva poder responder à solicitação do arguido, o vizinho José Pedro Macedo, que estava à janela da sua habitação e se apercebeu da situação, prontificou-se a ajudar no resgate.
Quando José Correia viu José Pedro a tentar apanhar o gato começou a proferir expressões injuriosas sobre a sua orientação sexual.
Assim que consegue capturar o animal, o vizinho de José Correia desloca-se para a habitação do arguido, ficando Anabela Cruz no pátio, onde foi atingida pelos disparos de uma pistola Browning, de calibre 6.35, pertencente ao arguido.
Provou-se ainda que José Correia acreditava que a pessoa no pátio era José Pedro e estava convicto de que "este era homossexual e que pudesse ter havido contactos de natureza sexual entre o vizinho e o gato".
No seguimento dos disparos, Anabela Cruz, professora de ensino secundário, foi transportada para o hospital de São João onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica da qual resultou uma cicatriz de 23 centímetros.
O tribunal deu ainda como provado que José Correia agiu deliberada e conscientemente com o propósito de tirar a vida a José Pedro, considerando a sua postura durante o julgamento "profundamente desconcertante" e com um "comportamento homofóbico".
Durante as buscas policiais foram encontradas 38 munições em casa do arguido, conhecido por "Zé Pistoleiro", como contou Maria da Conceição Volta, tia da ofendida.
O juiz-presidente, João Amaral, considerou que o motivo que desencadeou os factos "é torpe".
"Dar um tiro em alguém por ser homossexual e por supostamente ter tido relações sexuais com um gato que ajudou a resgatar, e por isso o animal ter ficado homossexual, é talvez o motivo mais torpe que eu já vi na minha vida", frisou o magistrado.
Esse motivo é revelador "de uma insensibilidade atroz pela pessoa humana", referiu João Amaral lembrando o caso do transexual Gisberta que morreu às mãos de jovens menores e comparando o comportamento destas com o do arguido.
José Correia foi ainda condenado ao pagamento de mais de 22.000 euros pelos danos patrimoniais e não patrimoniais causados a Anabela Silva.
À saída da sessão Luís Manuel Silva, advogado do arguido, referiu ainda ser prematuro exprimir qualquer opinião sobre a sentença, admitindo porém que "se não houver matéria suficiente para recorrer parece que a pena é equilibrada".
José Luís Quelhas, advogado da assistente Anabela Silva, admitiu que a cliente possa achar que a pena devesse ser superior mas não pensa recorrer da sentença.

18 julho, 2008

pergunta parva do dia #2

porque raios é que os dentistas insistem em fazer perguntas quando temos a boca toda aberta e cheia daqueles instrumentos macabros?
será que estão mesmo à espera que se responda??? ou querem que os pacientes treinem ventriloquismo????

13 julho, 2008

oscular

apetece-me um beijo. não precisa ser especial, nem mágico, nem dado por nenhum príncipe desencantado. basta que seja um beijo roubado que mate mais a saudade que o desejo.

a surpresa do beijo arrebatado...

o toque suave e gentil dos lábios que se encontram numa dança, as cócegas das papilas na língua e o calor de um abraço partilhado...

sentir-me viva e parte de um infinito que partilha das mesmas partículas...

saber que na tua boca está o meu átomo perdido num passado distante...

Chamem-me louca, despudorada mas bom mesmo é beijar... e muito!
ps: mas continuo a greve emocional!!!

02 julho, 2008

sabes uma coisa?

...gosto de ti!

nota: esta pequena afirmação dirige-se a todos os que ainda me aturam e/ou passaram a aturar. ou seja, destina-se a muita gente que me preenche os cantinhos do coração diariamente.
axo que devíamos dizer mais vezes o quanto gostamos de certas pessoas.
é isso e os free hugs. gostei da ideia que vi numa rapariga em barcelona que me apressei a abraçar. foi um abraço bom, descomprometido, sem segundas intenções. foi um abraço de quem quer isso mesmo, partilhar um abraço e dizer "EU TAMBÉM ESTOU AQUI E VIVO NESTE PLANETAZINHO AZUL!!!".

30 junho, 2008

greves, flops e piropos foleiros

tenho a dizer que, tal como a cristina, sou uma romantica incurável e procuro um homem que não precisa ser perfeito, basta que seja perfeito para mim.

gosto de beijos roubados, gosto de partilhar gargalhadas, gosto de dançar no meio da rua, gosto de pipocas e um bom filme, gosto de jogar conversa fora e até gosto de star wars.... is that too much to ask?

contrariamente à cris, n consigo ficar amiga deles. ainda estou ressabiada demais para isso e alguns há com os quais nem sequer ponho essa hipotese, exactamente por todas as lágrimas e noites mal dormidas. Tenho coração mole mas nem tanto... mto provavelmente ia voltar a cair na cantiga (sou trenga, é verdade. meia dúzia de elogios e fico logo babada.)

quanto aos rapazinhos da nossa praça, dos quais fala o pall mall, já tenho na minha lista um leque de idades variadas que passam pelo ligeiramente mais novo ao 10 anos mais velho... lamento informar mas é "vira o disco e toca o mesmo". Gostava de saber onde vão buscar as "linhas/tiradas/piropos foleiros". Há algum manual que nós mulheres desconheçamos? elucidem-me.

O piropo do momento que mais me irrita é: "foi o destino que nos juntou aqui hoje"...

Será que acreditam mesmo que isso cola? Porque não conseguem ser mais originais?
Neste momento o meu destino está demasiado longe sequer para ser pensado e o presente demasiado confuso para perceber.
Mantenho a minha greve.
Em breve convoco uma "manif"!!!!

26 junho, 2008

em greve emocional

Como o ano já vai avançado, resolvi parar para um curto balanço da minha vida amorosa nos últimos seis meses. Cheguei à conclusão que de amoroso não teve nada e que não passaram de enormes flops.
(agradecimentos à estrela Cristina pela fantástica expressão: flops amorosos)


Tivemos o V1, o V2, o B e o A... o que para amostra do alfabeto, e meio ano, já me chega!!!!



V.1 - Quando finalmente rola qualquer coisa, à porta do apartamento dele, diz: "Ah e tal, não te posso convidar pa subir porque a minha namorada está lá em cima". (não, eu não sabia que ele namorava)



B. - Descobri que os piropos que me mandava eram os mesmo que mandava a dezenas de miúdas de 17/18 anos e ele com 29....



A. - No último encontro que tivemos quis contar-me que teve de deixar a ex porque não tinha tempo para ela. Nunca mais o vi...



V.2 - Depois de algum tempo e de algum envolvimento (numa estória confusa e anterior às supramencionadas) resolve que o que quer é ir montar cavalos para a Normandia, depois de admitir que até se esquece de mim como se esquece de toda a gente.



Em suma, não me lixem.
Acabei de entrar em GREVE EMOCIONAL!!!

16 junho, 2008

raiva

sem paciência
a explodir
a gritar sem voz
incapaz de ouvir
farta
a espumar
a ferver
a ranger
a latejar
intolerante
insolente
prepotente
sem pachorra


raiva... muita... fétida... visceral... demais

14 junho, 2008

pressa

Tenho pressa em agir, tenho pressa em acabar o que não comecei, em chegar à meta logo após o sinal de partida.

sinto o ar demasiado longe, demasiado só, demasiado sem mim.

preciso do já, do agora, do imediado

tenho pressa em encontrar e depois partir, tenho urgência em saber e então esquecer.

quero na volúpia ter para perder.

quero correr sofregamente até perder o fôlego quente que me preenche os poros.

quero poder fechar os olhos até desaparecer entre as ruas despidas de carne.

quero ver o sol queimar-me o peito de tanto bater, e no próprio colo despontar a luz.

quero amar assim sem mais nada, pelo gosto, pelo gesto, pelo cheiro de um beijo dado pelo não querer amar.

quero as pedras pisadas pelo passo das palavras simples.

quero o verde no céu e o o meu chão pintado em tons de carmesim.

quero... depressa!

08 junho, 2008

ser quem sou

Ando numa onda demasiado volátil para nadar, demasiado impaciente e incerta.

Perdi-me num ritmo injusto de apenas agradar o que me pertence.

Corri demais atrás de sombras e nuvens disformes, sem notar a sofreguidão com que o ar me fugia.

Agora sou eu quem me governa, quem decide a ordem dos ponteiros, quem gera o fogo do próprio chão.

Da meta se fez início, ponto de partida, origem do ser...

Do sono se criou o sonho, o vector de um caminho que não sabe que passo dar...

Gosto deste incerto, da minha questão, do constante desenho do futuro.

Gosto de descobrir as folhas, colher os frutos e seguir.
Gosto do saber esse sabor agridoce.

Gosto de ser quem sou.

21 maio, 2008

blueberry kiss

quero um destes, assim, com tarte de mirtilo...



"it wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side"

está aí alguém?

19 maio, 2008

peças e puzzles

Há alturas da vida em que se pára para contemplar o quadro, a figura, a big picture, o puzzle que se foi montando peça a peça... é então que se percebe quantas peças estão fora de sítio, quantas estão a mais e repara-se que há mesmo peças que não fazem bem parte do mosaico mas insistem em ficar agarradas, acopladas, numa relação parasitária. Dependem do teu sorriso, dos teus bons modos, do teu bom gosto e da tua capacidade de transformar o cinzento em céu azul.
O mosaico estilhaçou em momentos, quebrou-se de peças que se soltaram sem ordem.
Cheguei ao limite das minhas peças parasitas, cheguei ao ponto da saturação da falta de bom senso e palavras inúteis. Cansei de parvoíces, de conversas irritantes, sem conteúdo nem contexto. Cansei do que nunca foi mas que acreditei, por instantes, que até podia ser...

Tenho peças deformadas, irregulares, que fazem parte de uma parte de mim que já não me sei.
Encontro-me nos pequenos detalhes, nos pormenores que me marcam a cada momento e me fazem o que sou. Perdi a conta às peças minhas, às peças coloridas que me fazem cócegas, às peças que me tornaram num vitral incompleto...

Não basta o meu puzzle querer uma peça, a peça tem de encaixar no meu mundinho... imperfeito, irregular, imprudente, inconsistente, mas meu!

14 maio, 2008

distância

cada vez gosto mais deles.... loooonge!!!!









29 abril, 2008

seja o que foi e não mais

Em mim passam os tempos incertos,
Voltam as ondas da maré cinzenta
…e o frio


Regressam lentamente os passos esquecidos
Dados tantas vezes por esse lado do mundo
…sem cor


Fecha-se a porta sem espreitar
Sem beber do meu sorriso
E do tanto que quis dar.


Foi o fogo efémero, fátuo, fugaz
Foi da palavra que fugiu veloz
Foi um círculo rachado em curva
Foi o choro que a minha alma turva

Seja o que for
Foi o que não será jamais

05 abril, 2008

be, was, been


Quanto som, quanta gente
Multiplicam-se as imagens, as mensagens e o passado vira presente sem futuro
São ruas trilhadas que se cruzam num ponto, seguindo infinitos distintos
São as marcas na terra, os passos deixados numa duna que se apaga
São castelos de cartas voltadas sem face
Quanta gente sem som

Cheguei
Parti
Não perdi...
...não encontrei.

25 março, 2008

open door

Abri a porta devagar, de mansinho para não acordar o sono e a luz.
Deixei entrar o som e o silêncio, o tempo e o espaço, o riso escondido no canto da boca.
Pousei um pé ante o outro e guardei as nuvens numa caixa de lápis de cor.
Escondi o vento e as ondas agitadas num baú de memórias perdidas.
Vesti-me de sol e de lua.
Agora sim!
Truz, truz
- Quem é?
- Podes entrar…

20 março, 2008

gosto...

Gosto de diálogos, de palavras lançadas no ar, de risos e gargalhadas, de saber-te um pouco mais.

Gosto de sorrir, de sentir que me abraças sem querer, de percorrer os teus olhos em surdina e ver-me em ti.

Gosto da palavra, do som da tua voz no meu ouvido, das linhas que vais dizendo lentamente e do calor que me queres oferecer.


Gosto do beijo que não te dei...

14 março, 2008

cócegas

Tenho cócegas no coração


Palpita
Saltita
Perde-se em devaneios


Veloz
Galopa
Sempre sem parar


Sorri
Pensa
“Quantas luas para amar?”

29 fevereiro, 2008

two for tango

Soltam-se os passos, descem os sorrisos e todos os corpos se movem a um ritmo silencioso, invisível. Do ser nasce a vontade fulgente de um pouco mais de tempo… e corpo.

E no beijo que se troca encontraram-se naquela sala trepidante…como uma história. Viram-se, olharam-se, sentiram-se criando castelos no ar de palavras e pedras soltas.

Era o corpo que pedia outro corpo e a noite que se fez sem pensar.

11 fevereiro, 2008

Como um grão de areia

Os dias passam a correr. Num instante o sol já se escondeu dando lugar ao luzeiro redondo da noite. Como pirilampos celestes as estrelas, lá no alto, rodopiam sobre si mesmas brincando um jogo de formas universal.
Sentado num banco de jardim o Homem pára e sente a sua pequenez. Queria poder vibrar e transformar-se num pequeno cosmos para tudo saber; queria pertencer ao Olimpo mas retrai-se à sua condição mortal, efémera, fugaz…
Num relógio biológico, silencioso, como uma bomba, queimam-se os segundos, os minutos, as horas que já passaram. Qual herói da mitologia clássica o Homem rouba o fogo de Zeus, controla os mares de Poseidon, agita as areias do deserto infinito e tira o sopro ao vento norte. Do banco do jardim viaja mentalmente para um deserto quente, sufocante. Num desejo absurdo de reter todas as partículas abarca um punhado de areia que se agita num rebuliço e cai, inerte, perdido, no chão.
O deserto é o seu próprio relógio/ampulheta que se esvazia continuamente. Enquanto isso, os quatro elementos, que o Homem outrora roubou, alteram constantemente esse deserto criando a possibilidade de tudo apreender. A duna efémera do conhecimento está mesmo à sua frente mas eis que numa rajada volvem-se imensuráveis grãos, revoltam-se as areias e a duna virou planície como se sofresse uma mutação.
Nova calmia, nova paisagem, novo conhecimento a atingir. Nesta paragem utópica o calor confunde a mente e convence, atraiçoa, da existência de um verde, fresco, remoto oásis. Perdem-se os sentidos no suave odor da água…
Numa sede imensa mergulham-se as mãos e ingere-se o suco celeste, inebriante. Das folhas verdes das palmas surge a borboleta, outrora crisálida, larva. Sofrendo constantes metamorfoses criou asas e voa, rodopia num torvelinho sobre a cabeça do Homem que se deleita com a dança. As pequenas asas batem vigorosamente reflectindo partículas de luz como vitrais incandescidos.
E o bater das asas vira brisa, e a brisa vira vento que revolve novamente a areia da duna que já não existe. O oásis desaparece e um mar árido infinito estende-se, oferece-se, por todos os lados.
Surge o grito imerso no ser, surge o desespero de não conseguir compreender a impossibilidade de tudo saber. E o relógio não pára, o tempo já foi e chega o momento de voltar à simples condição de átomo (grão) perdido entre as mil e uma noites de um só dia.

beijos violeta borboleta

15 janeiro, 2008

memória de um beijo por dar


Queria saber-te mais do que sei e sinto...

Mesmo sendo utopia, qui ça ilusão, permiti-me deixar correr um formigueiro doce cá dentro...

Momento bom, fugaz...

Vão-se os beijos trocados por palavras e fica o gosto da tua boca que não sei...




Beijo violeta borboleta