25 março, 2008

open door

Abri a porta devagar, de mansinho para não acordar o sono e a luz.
Deixei entrar o som e o silêncio, o tempo e o espaço, o riso escondido no canto da boca.
Pousei um pé ante o outro e guardei as nuvens numa caixa de lápis de cor.
Escondi o vento e as ondas agitadas num baú de memórias perdidas.
Vesti-me de sol e de lua.
Agora sim!
Truz, truz
- Quem é?
- Podes entrar…

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