24 agosto, 2009

tempus fugit

quantas vezes assalta a alma a ideia de um passado diferente, de como a escada descida ao contrário poderia levar para um outro plano de infinitos. são tantas as ondas que se deixam passar, tantas marés perdidas, outras tantas enclausuradas pela palma da mão em punhados de areia que se vão e os rios que seguem sempre para o mar. estar tão perto e tão longe, a largos dias de distância... e o relógio que não pára...

tic... tac... tic... tac...

...não entres pela porta que não deixei aberta. deixo-te a janela e a varanda, talvez o terraço para uma prosa...

21 agosto, 2009

segui-te hoje pela primeira vez. não sabia para onde ias nem onde os teus passos me levariam mas optei, mesmo assim, por ir. o caminho cheirava a outono, entre todas as peças que caíam de mim como que esquecidas. e era ver-te por entre as minhas folhas que cruzaste. agora, que finalmente me conseguiste ler, não lamento os passos que antes não demos. foram pedras deixadas ao acaso para que, sem mapas, guias ou sinais, nos encontrássemos no tempo certo.

Guardo na boca o sabor das gotas de chuva que inundaram os meus olhos
Guardo no peito o bater leve do teu riso que me aquece
Guardo-te em mim...

12 agosto, 2009

should i stay or should i go?

I stay
So help me god...


Foi das decisões mais difíceis, mas o coração falou mais alto.

Continuo jornalista!