21 agosto, 2009

segui-te hoje pela primeira vez. não sabia para onde ias nem onde os teus passos me levariam mas optei, mesmo assim, por ir. o caminho cheirava a outono, entre todas as peças que caíam de mim como que esquecidas. e era ver-te por entre as minhas folhas que cruzaste. agora, que finalmente me conseguiste ler, não lamento os passos que antes não demos. foram pedras deixadas ao acaso para que, sem mapas, guias ou sinais, nos encontrássemos no tempo certo.

Guardo na boca o sabor das gotas de chuva que inundaram os meus olhos
Guardo no peito o bater leve do teu riso que me aquece
Guardo-te em mim...

2 comentários:

Anónimo disse...

Escreves tão bem :-) Adoro "ler-te".
Beijos!

maryposa disse...

Obrigada :) mas tu tb ;)