10 outubro, 2009

amanhã, talvez

- cada vez escrevo menos. não falo da pena que me sustenta o vício e paga as investidas consumistas, mas da escrita que sai cá de dentro como um grito...
Porque me esfrangalho toda a cada palavra, porque dói cada frase construída e porque sem querer vejo espelhados os meus dedos.

Guardei os pontos de interrogação, fechei as dúvidas em lugar incerto.
e assim vou evitando rever-me, revisitar-me todo este tempo depois.
e assim deixo que o tempo passe e vá levando com ele a ânsia de tantas marés.

tenho o hoje
falta-me o amanhã...