02 fevereiro, 2009

declaração de princípios

Não gosto do saudosismo, não suporto quando o passado me bate à porta sem pedir licença. é algo que me aborrece solenemente, especialmente quando se trata de situações que ficaram arrumadinhas, digeridas, resolvidas, embrulhadas e recicladas.

Todos os que passam pelo meu caminho me marcam de uma ou outra maneira. Deixam uma pegada no que sou, sei e sinto. Ainda assim, não passam de peões de um jogo de xadrez que uma vez caídos não regressam ao tabuleiro. Dessas, que decerto fizeram más jogadas, prefiro que se mantenham na condição de pretérito imperfeito.

Nem sempre os ponteiros do relógio andam à mesma velocidade, nem sempre se vê a "big picture" e o puzzle acaba por ficar com as peças desencontradas.


That's life...

5 comentários:

Anónimo disse...

Essa é para mim?'

Cristina disse...

As pessoas e os objectos passam na nossa vida com uma missão, finda a qual, seguem em frente. E nós devemos fazer o mesmo.

Acredito que estejamos predestinados a conhecer pessoas e a passar por situações que nos vão ensinar algo de útil... mas depois... acaba.

O saudosismo não é bom. E o passado quanto mais depressa estiver resolvido, the best!

Beijooosss

troianaa disse...

Gostei mesmo muito deste teu texto... Quando o passado está arrumado e enterrado e bem resolvido, sobretudo porque houve peças de tabuleiro que caíram, é preferível nem lhes tocar e continuar no presente. O que lá vai, lá vai. :)
Beijinhos

Ana disse...

Subiste mais pontos na minha consideração!

Taberneiro disse...

...life goes on!