Um dia quis uma trinca dar-te
Nhac! –“Em cheio”
Culpa minha, errado anseio
Fui eu quem desejei o alheio
Mas ainda assim fui falar-te
Um dia disseste-me que não
Que a trinca não tinha tido razão
Que tinha sido um erro trincar-te
E que me restava mastigar e deixar-te
Um dia falaste-me dela
Raiva! Congestão!
E a trinca de ti que ao estômago descia
E em convulsões se remexia
Mas consegui a digestão
Um dia contaste-me quem era
E isso nem me fez comichão
Já trincado e ingerido
Já macerado e digerido
Finalmente livrei-me de ti
Parabéns...
Fizeste um lindo cagalhão!
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