Gosto das reticências, da forma como três pontinhos deixam em suspenso o olhar, a frase, a respiração... É como se a razão se interrompesse deixando voar a imaginação, dando asas coloridas à caneta que entretanto deixou de escrever... São três sinais, três marcas que asseguram uma incerteza.
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"Calma aí que não sei o que dizer mais", gritam do papel...
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Um ponto final, dois pontos para descrever e três... três porque as ideias fugiram e as mãos ficaram reticentes em continuar. Gosto das reticências, não apenas as que escrevo mas também as que penso...
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Respira-se fundo com as reticências, a respiração em si é reticente, intermitente... Inspirar, expirar, inspirar, expirar, inspirar, expirar... bem pausadamente... ao som das reticências qe os olhos vão analisado... uma a uma...
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As reticências não vêm sozinhas, precisam de companhia na incerteza... se duas metades se completam na unidade, três ficam suspensas no ar...
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Podia prolongar as reticências até ao infinito... mas talvez a própria existência da reticência me leve ao plano tridimensional de um espaço inexistente...
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Tanto se poderia dizer das reticências... tanto poderiam falar as reticências quais palavras sem letras que se tornam em conceitos a cada olhar...
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São soluços de uma pena, pontos que contêm o universo... são as muitas incertezas em continuar, são a vontade de uma resposta que surja sem escrever... apenas olhar... Podem ser interrogação? Não, apenas deixam a pergunta no ar... mas podem exclamar! Ainda que sem grande convicção, sem curvas sensuais ou rectas decisivas.
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Questionam sem palavras o incerto... sem esperarem qualquer resposta se não mais e mais reticências...
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"Calma aí que não sei o que dizer mais", gritam do papel...
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Um ponto final, dois pontos para descrever e três... três porque as ideias fugiram e as mãos ficaram reticentes em continuar. Gosto das reticências, não apenas as que escrevo mas também as que penso...
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Respira-se fundo com as reticências, a respiração em si é reticente, intermitente... Inspirar, expirar, inspirar, expirar, inspirar, expirar... bem pausadamente... ao som das reticências qe os olhos vão analisado... uma a uma...
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As reticências não vêm sozinhas, precisam de companhia na incerteza... se duas metades se completam na unidade, três ficam suspensas no ar...
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Podia prolongar as reticências até ao infinito... mas talvez a própria existência da reticência me leve ao plano tridimensional de um espaço inexistente...
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Tanto se poderia dizer das reticências... tanto poderiam falar as reticências quais palavras sem letras que se tornam em conceitos a cada olhar...
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São soluços de uma pena, pontos que contêm o universo... são as muitas incertezas em continuar, são a vontade de uma resposta que surja sem escrever... apenas olhar... Podem ser interrogação? Não, apenas deixam a pergunta no ar... mas podem exclamar! Ainda que sem grande convicção, sem curvas sensuais ou rectas decisivas.
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Questionam sem palavras o incerto... sem esperarem qualquer resposta se não mais e mais reticências...
5 comentários:
Em qualquer operação... somam-se os pontos... que perduram em cicatrizes... que se curam com o tempo...
eu também uso pontos em forma de reticências...
não por não ter mais nada pra dizer...
mas por acreditar...
que elas traduzem que está tudo dito... E que elas falam por si...
São susceptíveis de serem encaradas como 3 pontos finais...
Mas o uso próprio de quem quer que seja... deixa-se também ao próprio critério...
Beijocas
o incerto...sempre ao virar da ESQUINA..ALIAS PORQUE AVIDA É feita apartir de incertezas ;) obrigado por tudo
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Bjs
É sempre nesta altura do ano em que já se espreita um novo que me surgem cada vez mais as reticências.
Talvez porque surgem as incertezas, ou mesmo certezas, nem sei...
Mas a cada três pontos sinto que curo qualquer coisa cá dentro, são mais do que um caracter, são decisões... ou então não! ;)
...3...a conta que Deus fez...
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